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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Diferentes tribunais pelo Brasil têm decidido que as entidades alvo da Polícia Federal (PF) por descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ressarcir em dobro os valores debitados irregularmente aos aposentados e pensionistas. Também determinam o pagamento de indenizações por danos morais.


Tratam-se de decisões recentes em estados distintos, que ajudam a construir uma jurisprudência, isto é, um conjunto de sentenças que, ao longo do tempo, se tornam um padrão para a interpretação em torno do tema ligado ao INSS. A coluna selecionou cinco como exemplos:


  • Tribunal de Justiça do Pará (TJPA): um homem processou a Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos (Ambec) para reaver os R$ 45 descontados mensalmente da aposentadoria, além de pedir indenização de R$ 10 mil por danos morais. A primeira solicitação foi atendida, mas o montante da segunda caiu para R$ 2,5 mil;

  • Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP): condenou o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) a devolver os descontos em dobro feitos a partir de 30 de março de 2021 e de forma simples antes dessa data. A indenização por danos morais foi fixada em R$ 3 mil;

  • Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3): determinou que a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) deve devolver em dobro todos os valores descontados. Também fixou a indenização em R$ 5 mil por danos morais;

  • Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO): condenou a Universo Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (AAPPS Universo) a ressarcir em dobro, a título de danos materiais, os valores descontados indevidamente de pensão por morte. Já a indenização por danos morais ficou em R$ 5 mil;

  • Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA): determinou que a União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub) deve restituir em dobro os descontos mensais de R$ 57,75. Negou, porém, a indenização por danos morais.


Os juízes definiram, ainda, que o INSS deveria cessar os descontos e que a correção dos montantes se dará pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).


Todas as decisões vieram da 1ª instância. Os casos não transitaram em julgado, o que quer dizer que ainda cabem recursos.


Vale destacar, todavia, que essas decisões não são unânimes. Há casos em que os tribunais negam a restituição. Também há juízes que determinam o ressarcimento dos valores na forma simples, acrescidos da Taxa Selic.


A Controladoria-Geral da União (CGU) ordenou a suspensão de todos os descontos na última quinta-feira (24/4). O governo de Luiz Inácio Lula da Silva determinou a restituição dos valores aos aposentados e pensionistas, mas ainda não há detalhes de como a medida ocorrerá.


Reprodução, Concurso INSS - Metrópoles
Reprodução, Concurso INSS - Metrópoles


Entenda a farra do INSS

O repórter Luiz Vassallo revelou, em uma série de reportagens no Metrópoles, um esquema bilionário de descontos indevidos realizados por entidades em aposentadorias do INSS em março de 2024. Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostraram que 29 associações com permissão para cobrar mensalidades associativas de aposentados tiveram um aumento de 300% no faturamento em 1 ano, ao passo em que eram alvo de mais de 60 mil processos pela prática.


Seriam R$ 6,3 bilhões descontados de 2019 a 2024. Após a publicação da série, o INSS abriu procedimentos internos de apuração e a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) começaram a investigação que levou à Operação Sem Desconto, deflagrada na última quarta-feira (23/4).


Mais de 200 mandados de busca e apreensão e seis de prisão foram cumpridos em 13 estados e no Distrito Federal. A operação desencadeou a demissão do então presidente do INSS, Alexandre Stefanutto, e da alta cúpula do órgão.


KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLESAlessandro Stefanutto, presidente do INSS

Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado após operação


KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES


Atacante do Flamengo foi indiciado pela Polícia Federal por estelionato e fraude em competição esportiva
Atacante do Flamengo foi indiciado pela Polícia Federal por estelionato e fraude em competição esportiva

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apura se o atacante do Flamengo Bruno Henrique ocultou provas no celular dele no caso que investiga um suposto esquema para favorecer apostadores.


Bruno Henrique foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva, como divulgado em primeira mão pelo Metrópoles.


As mensagens apresentadas no indiciamento da Polícia Federal (PF) passarão por nova análise. Todo o material colhido na investigação também será periciado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


A PF vasculhou o conteúdo do celular do atleta, mas indicou que parte dos diálogos pode ter sido apagada. Bruno Henrique tinha, segundo o relatório, 3.989 conversas no WhatsApp, e algumas mensagens podem ter sido deletadas.

Os promotores querem aprofundar as investigações para verificar se, de fato, houve a exclusão de mensagens — o que pode ser considerada uma tentativa de ocultação de provas. O MP quer fazer toda essa análise antes de formalizar uma possível denúncia contra Bruno Henrique.


Análise sólida

A avaliação dos promotores é de que, para garantir uma análise sólida, é preciso ir além do relatório da PF e examinar todo o conteúdo extraído dos dispositivos — ainda mais porque o atacante, familiares e o núcleo de apostadores foram alvos de uma operação conjunta entre os dois órgãos.


A possibilidade de oferecer um acordo ao atacante já foi rechaçada, uma vez que os crimes atribuídos a ele, no indiciamento da PF, não se enquadram nos critérios para o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), restrito a delitos com pena mínima inferior a quatro anos.


A PF prossegue nas investigações, agora com foco nas apostas feitas pelo grupo criminoso na casa de apostas Blaze.


Apostas em alta

Casas de apostas indicaram à PF no inquérito que mais de 95% das apostas no confronto entre Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, estavam concentradas na possibilidade de o atacante Bruno Henrique receber um cartão amarelo.


De acordo com as casas Betano, GaleraBet e KTO, a maior parte do volume apostado, antes mesmo do início da partida, estava direcionada à punição ao jogador.


A Betano informou à PF que 98% das apostas foram para o cartão de Bruno Henrique. Já a GaleraBet apontou concentração de 95% no mesmo quesito. A KTO confirmou o direcionamento significativo das apostas ao atleta, embora não tenha especificado os percentuais.



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